quarta-feira, 14 de março de 2012

TORRENTES ÁGUAS FÉRVIDAS

TORRENTES ÁGUAS FÉRVIDAS.

Soneto garimpado.

Em alvissareiro dia extasiante
Ávidas nuvens diluem-se sobre a terra,
Festejando um fervido calor tão escaldante,
Cai sobre os montes, vales, prado e serra.

Cristalinas águas se derramam a inundar,
Festeja a terra que absorve como dádiva,
Seu aroma a propagar-se invade o ar,
Em suavidade, as lembranças como seiva.

Águas cristalinas se aglomeram em chorrilho,
Em cascatas, como níveo véu se faz descer,
Rega a terra que produz dando seu filho. (fruto)

 Terra encharcada acolhe águas em seus lençóis,
Vem a bonança, suave brisa amor colher...
Da terra os frutos, flores, aromas e gira-sóis.