quinta-feira, 3 de novembro de 2011

“NÃO DEIS LUGAR AO DIABO”


           
           CORDEL

 “Não deis lugar ao diabo”
Ele é mesmo um intruso
Espeta mais que quiabo
É “amigo” que nem urso
Das cabeças de para-fuso
Ele usa até abusa
Em tudo ele mete a fuça
Ele sempre nos acusa
Ele é mesmo aterrador
Seu nome acusador

“Não deis lugar ao diabo”
Ele é o pai da mentira
Mesmo não sendo chamado
Pra todo lado ele atira
Até mesmo o pau no gato
No mundo ele milita
A verdade ele omite
E o bode então não pode
Parece leão que ruge
Se resistir ele foge.

Ele destrói os princípios
É o príncipe dos principados
Mas, não é emancipado...
No tempo determinado
Já está predestinado
Pagar por seu pecado
Por sua livre vontade
Cometeu iniqüidade
Não tem mais salvação
Pra ele só a condenação.

Mas Deus amou o mundo
E do fundo nos tirou
Jesus o preço pagou
Quando era ainda imundo
E hoje salvo estou
O mundo só tem abrolhos
E num piscar d’olhos
Voltará o Rei da glória
Faça a sua história
“Não deis lugar ao diabo”

Um comentário:

  1. Parabéns, você fez um poema maravilhoso falando do que não devemos fazer. O inimigo é sujo demais, e muitas vezes caimos nas suas armadilhas, infelizmente.
    Têm coisas que eu preciso reaprender a sentir, e que não são fáceis, te asseguro.
    Peço que ore por mim, por favor, e obrigada.

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