quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

LUAS DO AMOR


Insinuante, indolente afagou-me...
Numa leve doce carícia passageira
Sutilmente deixou-me arder em lume
Em meu corpo, pele sabor laranjeira...

Na constelação deste infinito corpo
Deste espaço nas alturas prazeroso
Vislumbrei luares iluminando porto
Em som inaudível, neste mundo miraculoso...

Tuas luminares ao meu olhar inatingível
Incandescia as órbitas dos meus sentidos...
Em translação do movimento imprescindível...
Eqüidistante em nosso espaço percorrido

Das carícias nos instantes colididos
Do prazer que transcorre em segundos...
Tua luz instantânea fez-me garrido
Incontido na imensidão do céu perdido

Vou as luas sempre que estou contigo...

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